terça-feira, 17 de março de 2015

Em primeira instância, Justiça determina suspensão dos direitos políticos do prefeito Getúlio Neiva por cessão do prédio do Maria Amália à UNIPAC




Em primeira instância, Justiça determina suspensão dos direitos políticos do prefeito Getúlio Neiva por cessão do prédio do Maria Amália à UNIPAC
Por David Ribeiro Jr.
Foi veiculada no programa do comunicador Vanilson Sousa, a reportagem relatando que, em primeira instância, a Justiça decretou a perda da função pública do prefeito Getúlio Neiva (PMDB) por ter cedido, no início da década passada (em seu segundo mandato à frente da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni), as instalações da Escola Municipal Irmã Maria Amália à Universidade UNIPAC.
A sentença prevê, ainda, a suspensão dos direitos políticos do prefeito, bem como o ressarcimento por parte de Getúlio, e também da UNIPAC, dos recursos referentes ao aluguel do prédio, bem como contas de água e luz. Por se tratar de uma decisão de primeira instância, cabe recurso. E é claro que o prefeito disse que vai recorrer da decisão.
"FARIA TUDO DE NOVO"
Em entrevista ao programa jornalístico, o prefeito disse que tudo o que fez à época (referindo-se à cessão do espaço da Escola Municipal Irmã Maria Amália à UNIPAC) foi feito visando o melhor interesse da comunidade, e, segundo ele, se tivesse que fazer tudo de novo, faria exatamente da mesma maneira.
Neiva lembrou que até o ano 2000 a cidade só tinha uma única instituição de ensino superior, que servia à comunidade com meia dúzia de cursos. Ao assumir o seu segundo mandato à frente da Prefeitura em 2001, priorizou a transformação de Teófilo Otoni em uma cidade universitária, o que possibilitou a vinda da DOCTUM, da UNOPAR, da IESFATO, da UNIUBE, além da UNIPAC, que hoje tem mais de três mil alunos e é a maior universidade do Nordeste Mineiro. E, segundo ele, tudo isso só foi possível graças àquele convênio que permitiu, legalmente, o uso do espaço da escola pela UNIPAC.
Até mesmo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri o prefeito afirmou ter sido um projeto do ex-deputado federal Carlos Motta. O convênio para que a universidade pudesse ser instalada em Teófilo Otoni, de acordo com o que explicou Getúlio, foi assinado por ele, embora isso tenha sido surrupiado da história e apenas outras pessoas apareceram como responsáveis pela conquista.
Encerrando, o prefeito disse que Teófilo Otoni é uma cidade onde há um grupo que, além de não fazer nada, ainda atrapalha quem faz. Para ele isso ficou explícito no recente episódio da Escola Irmã Maria Amália, quando ele e sua equipe estavam fazendo de tudo para resolver o problema da escola, que corria o risco de fechar, e um grupo de pessoas só sabia falar mal, criticar, mas sem apresentar nenhuma solução viável ou oferecer qualquer tipo de ajuda. Neiva afirmou que vai recorrer da decisão Judicial.
fonte: MINAS REPÓRTER ( David JR)
Elvis Passos - JP 06.805/MG
"Em primeira instância, Justiça determina suspensão dos direitos políticos do prefeito Getúlio Neiva por cessão do prédio do Maria Amália à UNIPAC

Por David Ribeiro Jr.

Foi veiculada  no programa do comunicador Vanilson Sousa, a reportagem relatando que, em primeira instância, a Justiça decretou a perda da função pública do prefeito Getúlio Neiva (PMDB) por ter cedido, no início da década passada (em seu segundo mandato à frente da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni), as instalações da Escola Municipal Irmã Maria Amália à Universidade UNIPAC.

A sentença prevê, ainda, a suspensão dos direitos políticos do prefeito, bem como o ressarcimento por parte de Getúlio, e também da UNIPAC, dos recursos referentes ao aluguel do prédio, bem como contas de água e luz. Por se tratar de uma decisão de primeira instância, cabe recurso. E é claro que o prefeito disse que vai recorrer da decisão.

"FARIA TUDO DE NOVO"

Em entrevista ao programa jornalístico,  o prefeito disse que tudo o que fez à época (referindo-se à cessão do espaço da Escola Municipal Irmã Maria Amália à UNIPAC) foi feito visando o melhor interesse da comunidade, e, segundo ele, se tivesse que fazer tudo de novo, faria exatamente da mesma maneira.
Neiva lembrou que até o ano 2000 a cidade só tinha uma única instituição de ensino superior, que servia à comunidade com meia dúzia de cursos. Ao assumir o seu segundo mandato à frente da Prefeitura em 2001, priorizou a transformação de Teófilo Otoni em uma cidade universitária, o que possibilitou a vinda da DOCTUM, da UNOPAR, da IESFATO, da UNIUBE, além da UNIPAC, que hoje tem mais de três mil alunos e é a maior universidade do Nordeste Mineiro. E, segundo ele, tudo isso só foi possível graças àquele convênio que permitiu, legalmente, o uso do espaço da escola pela UNIPAC.

Até mesmo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri o prefeito afirmou ter sido um projeto do ex-deputado federal Carlos Motta. O convênio para que a universidade pudesse ser instalada em Teófilo Otoni, de acordo com o que explicou Getúlio, foi assinado por ele, embora isso tenha sido surrupiado da história e apenas outras pessoas apareceram como responsáveis pela conquista.

Encerrando, o prefeito disse que Teófilo Otoni é uma cidade onde há um grupo que, além de não fazer nada, ainda atrapalha quem faz. Para ele isso ficou explícito no recente episódio da Escola Irmã Maria Amália, quando ele e sua equipe estavam fazendo de tudo para resolver o problema da escola, que corria o risco de fechar, e um grupo de pessoas só sabia falar mal, criticar, mas sem apresentar nenhuma solução viável ou oferecer qualquer tipo de ajuda. Neiva afirmou que vai recorrer da decisão Judicial.

fonte: MINAS REPÓRTER ( David JR)

Elvis Passos - JP 06.805/MG"

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