sexta-feira, 16 de maio de 2014

Menor confessa ter matado a própria irmã em Governador Valadares


Crime aconteceu na tarde de domingo (11), no Bairro Novo Horizonte.
Adolescente alega que o disparo que matou a sua irmã foi acidental.

Diego Souza

Do G1 Vales de Minas Gerais

Delegado Gean Vitor Fanti ouviu dois funcionários do parque de diversões na tarde desta quarta. (Foto: Diego Souza/G1)Delegado Gean Vitor Fanti ouviu o adolescente na tarde desta quarta-feira (14). (Foto: Diego Souza/G1)
Uma adolescente de 15 anos é suspeito de ter efetuado o tiro que matou a própria irmã de 16 anos, no último domingo (11), no Bairro Novo Horizonte, em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais.
O menor que estava foragido se apresentou na tarde desta quarta-feira (14), na delegacia da cidade acompanhado de um advogado e da mãe.
“Tão logo fomos informados do crime começamos as investigações e algumas fontes nos deram informações de que o adolescente poderia estar envolvido neste homicídio. Trabalhando as informações que recebemos descobrimos que o menor, mesmo após a morte da irmã, não frequentava a própria casa há dois dias. Negociamos com a mãe dele que também já desconfiava da participação do filho e nesta tarde ele se apresentou”, confirma o delegado Gean Vitor Fanti.
Ainda de acordo com o delegado, durante a audição do menor, na tarde desta quarta, ele confirmou sua ação no crime, mas disse que o tiro foi acidental.
“Ele disse que na data do fato estava na sua residência quando chegou a sua irmã lhe mostrando uma arma, um revólver calibre 32, alegando que a estaria guardando para um amigo, pois o mesmo estaria sofrendo constantes ameaças. Para verificar a arma se dirigiram para uma casa abandonada e durante o manuseio a vítima tentou pegá-la de volta das mãos do irmão, quando ocorreu o disparo”, conta o delegado que investiga a veracidade dos fatos revelados pelo adolescente.
O adolescente teria chamado por uma vizinha pedindo para que ela acionasse o socorro, e em seguida, fugido do local. Para a policia foi importante a apresentação e colaboração do suspeito, mas o delegado destaca que a confissão da participação dele no crime não é o suficiente para o encerramento do caso.
“Como ele se apresentou espontaneamente e na presença de um advogado, foi liberado e está na casa da mãe. O inquérito só será encerrado quando não houver nenhuma dúvida sobre a dinâmica do crime e a clara participação de todos que por ventura tenha se envolvido no fato”, garante o delegado Gean Vitor Fanti.

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