sábado, 31 de agosto de 2013

Richarlyson diz que Sheik não terá paz


E detona mídia por fim de seu namoro


  • Richarlyson assegurou que que assumiria se realmente fosse homossexual Richarlyson assegurou que que assumiria se realmente fosse homossexual

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O lateral Richarlyson comentou o selinho dado por Emerson Sheik em Isaac Azar em entrevista ao Esporte Interativo. O volante elogiou o corintiano, mas disse que o atacante não terá paz no clube depois de sua atitude.
"Eu admiro coragem que ele teve, mas não faria. Muito mais pelo time que ele joga. A hora que eu vi, eu falei 'está morto'. Vou mais longe, ele não vai ter paz no Corinthians", falou.
"Eles engolem porque o cara é talentosíssimo, mas se jogar mal um dois jogos, eles vão pressionar. Quando a sociedade vê duas mulheres se beijando, é bonito. Mas é homossexualismo também. Dois homens se beijando, é uma polêmica. Isso que não consigo entender", complementou.
Richarlyson ainda deixou claro que não é homossexual e disse que assumiria se fosse. "Sou heterossexual, completamente. Com certeza (assumiria), acho que não é demérito para ninguém", disse o atleta.
O jogador ainda lembrou uma entrevista que deu para o Fantástico sobre sua opção sexual e contou o motivo que o levou ao programa da Globo.
"Isso foi mentira (que ia assumir na televisão). Foi sacanagem. Fui procurado pela assessoria do São Paulo, porque chegou até lá que eu falei, que faria isso, pelo amor de Deus. Quem inventou essa mentira? Tive de ir ao Fantástico para falar o contrário", completou.
O atleta também comentou sobre o relacionamento que teve com Letícia Carlos, sua namorada, que foi capa da Playboy. Segundo o jogador, a mídia foi responsável por acabar com seu relacionamento.
"Era apaixonado por uma pessoa em São Paulo, mas a mídia acabou com esse relacionamento. Dois meses que estava com ela, Playboy foi atrás dela. Ela aceitou, por opção dela, eu terminei. Respeito, pelo amor de Deus, todo mundo que sai na revista, mas para ser a mãe dos meus filhos, eu não gostaria que fizesse ensaio nu. Se você for, eu estou terminando desde já com dor no coração, porque gosto de você. Mas, ela quis posar nua", afirmou antes de falar que foi procurado pela revista.
"Eles (Playboy) tiveram a capacidade de me contatar, pegar meu telefone e querer fazer entrevista comigo na mesma revista que ela saiu. Logo depois de ter acabado com minha vida sentimental", finalizou.
Richarlyson ainda admitiu que vive um relacionamento, mas que não quer saber de exposição. "Da minha vida particular não falo para ninguém, estou feliz. Se vocês descobrirem quem é, tudo bem", finalizou.

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Esportistas que assumiram a homossexualidade12 fotos

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Michael, central do Vôlei Futuro Cinara Piccolo/VIPCOMM
 Então o Emerson Sheik e o Isaac ficam com viadagem e a mídia e a responsável.......


Álbuns especiais....

E se Joaquim Barbosa ganhasse um salário mínimo?


E se Joaquim Barbosa ganhasse um salário mínimo?

Leonardo Sakamoto


A ministra do Planejamento Miriam Belchior divulgou, nesta quinta (29), que o salário mínimo de 2014 deve ser de R$ 722,90. Esse valor representa um aumento de 6,6% ou 44,9 mangos.
Enquanto isso, o salário mínimo mensal necessário para manter dois adultos e duas crianças deveria ser de R$ R$ 2.750,83 – em valores de julho deste ano. O cálculo é feito, mês a mês desde 1994, pelo Departamento Intesindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).
O Dieese considera o que prevê a Constituição, ou seja: “salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim”.

Mas como todos sabemos, o artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federativa do Brasil, que trata dessa questão, é uma das maiores anedotas que temos na República. Rá!
O governo federal atrelou o ritmo de crescimento do PIB ao do salário mínimo, na tentativa de resgatar seu poder de compra. O combinado prevê reajustes baseados na inflação do ano anterior e na variação do PIB dos dois anos anteriores. Por isso, esse número divulgado é uma estimativa, uma vez que precisamos dos dados consolidados de 2013.

 O fato é que, por mais que ocorra um crescimento no poder de compra, estamos longe de garantir dignidade. Nas grandes cidades, são poucos os que recebem apenas esse piso. Contudo, segue referência para milhões de famílias que têm aposentados como arrimos.

Ninguém está pregando aqui a irresponsabilidade fiscal geral e irrestrita, mas o aumento do salário mínimo é uma das ações mais importantes para melhorar a qualidade de vida do andar de baixo.

Afinal de contas, salário mínimo não é programa de distribuição de renda, é uma remuneração mínima – e insuficiente – por um trabalho. Não é caridade e sim uma garantia institucional de um mínimo de pudor por parte dos empregadores e do governo. Mas precisamos nos esforçar mais. Para aumentar a remuneração. Ou, pelo menos, para garantir serviços públicos de qualidade de uma forma em que a população não precise gastar do seu bolso para alcançar o que o Estado não fornece (educação, saúde, cultura, lazer, transporte…) Quem defende Estado mínimo e salário mínimo insuficiente é, no mínimo, muito sangue ruim.

Dito isso, o que deve passar pela cabeça de uma pessoa que mora no interior do país, recebe pouco mais de um mínimo e tem que depender de programas de distribuição de renda para comprar o frango do dia a dia, quando vê na sua TV velha a notícia de que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, defendeu um aumento de 9,26% em seu próprio vencimento para 2014? Ou seja, de R$ 28.059,29 para R$ 30.658,42, o que representa 2599,13 mangos.

O Congresso Nacional já havia autorizado um reajuste de 15,8% em três anos. O aumento que cabia a 2014 era de 5,2%, mas Barbosa pediu 9,2, ou seja, mais 4%. Isso deve impactar a folha de pagamentos de membros dos Três Poderes, uma vez que o salário dos ministros do STF deveria ser o teto dos servidores públicos.

Compensar as perdas da inflação, justificou....

Ouvi de um funcionário de um tribunal superior que o mínimo já teve aumentos consideráveis e o salário dos ministros não. Bem, é claro que a pergunta no título deste post é retórica (se a educação fosse boa neste país, eu não precisaria explicar isso

Não estou defendendo o nivelamento por baixo. Mas em um país em que o salário mínimo é insuficiente para garantir dignidade, é questionável que um ministro da Suprema Corte, que – a meu ver – já ganha de forma razoável para a função, peça um aumento maior do que aquele que será concedido ao naco encardido da população. E arraste parte do funcionalismo com ele (ou seja empurrado pelo mesmo funcionalismo).

 Não é ilegal, mas meu radar de imoralidade apita feito louco.....

Nesse momento, alguns desses que viram a notícia na TV velha engolem o choro da raiva ou da frustração e torcem para a novela começar rápido e poderem, enfim, esquecer o que acabaram de ver.

 Afinal de contas, pelo menos na ficção dos folhetins há a mão invisível do autor que garante, na maioria das vezes, a punição das injustiças.
Apesar de Junho, ainda não perceberam que, se quiserem, os que usam chinelo são mais fortes do que os que vestem terno e toga.

 Blog do Sakamoto






Chacina de Unaí: Condenar pistoleiros

Foi o óbvio. Que venham os mandantes....

Leonardo Sakamoto

Quem diz que um jornalista não deve se envolver demais com um caso para evitar que sentimentos pessoais contaminem o seu trabalho é porque nunca fez reportagem ou cobertura longas, daquelas que a gente se entrega por inteiro. E, por isso, não consegue entender que é exatamente esse envolvimento que leva a não largar o tema pelo tempo que for.
A Chacina de Unaí, no Noroeste mineiro, é um desses casos. Pelo que foi, pelo que representa.
Desde aquele infame 28 de janeiro de 2004, muitos de nós acompanharam de perto os desdobramentos daquelas mortes.

 O motorista Aílton Pereira de Oliveira, mesmo baleado, conseguiu fugir do local com o carro e chegar à estrada principal, onde foi socorrido. Levado até o Hospital de Base de Brasília, Oliveira não resistiu e faleceu no início da tarde. Antes de morrer, descreveu uma emboscada: um automóvel teria parado o carro da equipe e homens fortemente armados teriam descido e fuzilado os fiscais. Erastótenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva e João Batista Soares Lages morreram na hora. O caso ganhou repercussão na nacional e internacional.
Ao longo desta semana, três pistoleiros contratados para a matança foram julgados e, na madrugada deste sábado (31), considerados culpados pelo júri popular em Belo Horizonte.

De acordo com Stefano Wrobleski, da Repórter Brasil, que não arredou pé do julgamento, Erinaldo de Vasconcelos Silva (que havia admitido participação nos assassinatos), Rogério Alan Rocha Rios e William Gomes de Miranda foram condenados a 76 anos e 20 dias, 94 anos e 56 anos de prisão, respectivamente. Eles podem recorrer da sentença, mas não em liberdade.
Os irmãos Norberto e Antério Mânica, família que é uma das maiores produtoras de feijão do país, são apontados como os mandantes.

 Queriam ser julgados antes dos demais para que o conteúdo dos julgamentos não pudesse ser usado contra eles. Conseguiram segurar por nove anos.

Lei para rico e lei para pobre.......

 A velocidade de funcionamento de grande parte do sistema judiciário normalmente depende de quem é o réu/acusador. Se for rico, será rápido (se ele quiser que seja rápido) ou lento (se quiser que seja lento) e será julgado conforme suas conveniências, antes ou depois dos demais acusados (se assim for melhor para sua defesa). Se for pobre, a Justiça faz o caminho inverso.
A motivação do crime seria o incômodo provocado pelas multas milionárias impostas pelos auditores.

 Assembleia Legislativa de Minas Gerais condecorou mandante de Chacina......

 Após a chacina, Antério foi eleito (em 2004, com 72,37% dos votos válidos pelo PSDB) e reeleito (2008) prefeito de Unaí. Em novembro de 2008, foi um dos condecorados com a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo, em cerimônia promovida pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Também foram envolvidos o contratante dos matadores, Francisco Élder Pinheiro (conhecido como “Chico Pinheiro”, já falecido) e os supostos intermediários Humberto Ribeiro dos Santos, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro.

A comoção pública por conta da Chacina de Unaí levou à aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional que prevê o confisco de propriedades flagradas com escravos e sua destinação à reforma agrária ou ao uso social urbano na Câmara dos Deputados, em 2004. A PEC, aprovada em segundo turno apenas no ano passado, voltou para o Senado.
Em 2009, o 28 de janeiro se tornou oficialmente o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Durante uma semana, eventos sobre o tema são realizados em todo o país com o objetivo de que a chacina não fique impune e para sensibilizar pela erradicar a escravidão contemporânea.
Os outros réus têm julgamento marcado para 17 de setembro. Com exceção de Antério, que não tem data definida.....

Sinto certo alívio ao ver as primeiras condenações relacionadas ao crime saírem. Mas sei que botar pobre na cadeia é fácil, isso o Brasil faz bem. Por isso, creio que falo por muitos colegas que também acompanham o caso nos últimos anos, quando digo que um desfecho decente se faz necessário.
Pois isso não diz respeito apenas a fazer Justiça pela morte de quatro pessoas.

 A impunidade dos assassinos de quem zela pelas condições de vida dos trabalhadores do campo, impedindo que exploração possa acontecer em nome do progresso, diz mais sobre um país do que o tamanho de seu PIB ou a quantidade de Copas do Mundo que possui.

 Blog do Sakamoto



 Resolver de vez Unaí é imprescindível. Para entender o que somos. E o que podemos vir a ser.



Antero Mânica

 

 

 

A justiça é a arma dos fortes para calar os fracos - PLATÃO

Júri condena três pistoleiros a 226 anos

De prisão por chacina de Unaí (MG)....

Do UOL, em Belo Horizonte

Vítimas da chacina de Unaí (MG)4 fotos......

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30.ago.2013 - O auditor fiscal Nelson José da Silva, uma das vítimas da chacina de Unaí Álbum da família
Os três pistoleiros réus pelo assassinato, em 2004, de quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego em Unaí (a 606 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais), foram condenados, na madrugada deste sábado (31). As penas somam 226 anos e 20 dias.
A sentença foi lida pela juíza Raquel Vasconcelos de Lima, que determinou a pena, após uma sessão que durou cerca de 18 horas. O julgamento durou quatro dias.

Os acusados pela Chacina de Unaí.............

Antério Mânica Político, ele foi prefeito de Unaí por oito anos, após o crime, durante dois mandatos consecutivos, entre 2005 e 2012. Acusado de ser um dos mandantes da chacina, se condenado pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Seu júri não foi marcado ainda.
Norberto Mânica Fazendeiro, irmão de Antério e também acusado de mandante do crime, ele é um dos maiores produtores de feijão do país e conhecido como o rei do feijão. Pode ter a mesma pena.
Hugo Alves Pimenta Empresário agrícola, ele é acusado de intermediário na contratação dos pistoleiros e formação de quadrilha, sua pena pode chegar a 30 anos, se condenado.
José Alberto de Castro Empresário, ele é também acusado de intermediário.
Francisco Elder Pinheiro Empresário, acusado também de intermediário, morreu no início deste ano.
Erinaldo de Vasconcelos Silva Pistoleiro, ele é acusado de ter executado o crime. Caso condenado, pode ficar 30 anos na prisão. Está preso desde 2004.
Rogério Alan Rocha Rios Pistoleiro, acusado também de executor da chacina, preso desde 2004.
Willian Gomes de Miranda Pistoleiro, ele atuou como motorista da quadrilha. Acusado também por homicídio, caso condenado, pode pegar também 30 anos de cadeia. Está também preso, desde 2004.
Humberto Ribeiro dos Santos Empregado dos irmãos Mânica, ele é acusado de formação de quadrilha, por ter apagado pistas do crime. Pode pegar até três anos de prisão.
  Fonte: Procuradoria da República em Minas Gerais
Os pistoleiros são acusados da morte três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do ministério, no dia em 28 de janeiro de 2004, em um crime que ficou conhecido como "chacina de Unaí".
Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a uma pena de 94 anos. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídios triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e participação no crime para encobrir crime anterior) e formação de quadrilha.
Um segundo réu, Willian Gomes de Miranda, recebeu uma sentença de 56 anos por quatro homicídios, também triplamente qualificados.  
E Erinaldo de Vasconcelos Silva, réu confesso --que delatou participação no crime e dos outros dois pistoleiros, dizendo inclusive o valor recebido pela matança, R$ 50 mil-- foi beneficiado pela delação premiada e pegou 76 anos e 20 dias de prisão, além de multa de 130 dias (cada dia multa tem o valor de 1/30 do salário mínimo). 
Ele é acusado de quatro homicídios triplamente qualificados, formação de quadrilha e receptação. Mas, por causa do benefício, teve pena reduzida em em 1/3.
Pela legislação  brasileira, entretanto, a pena máxima que um condenado cumpre é de 30 anos.

Chacina de Unaí........

Outras cinco pessoas também são suspeitas do crime: o fazendeiro Norberto Mânica, conhecido como o "rei do feijão", e o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica (PSDB), que administrou a cidade entre 2005 e 2012, na condição de mandantes; Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Carvalho, denunciados como intermediários entre os pistoleiros e os mandantes, serão julgados na sequência, em 17 de setembro. A data do júri do ex-prefeito não foi marcada.
Segundo a acusação, os pistoleiros Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, teriam agido a mando dos irmãos Mânica, por intermédio de Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro e Francisco Élder Pinheiro (esse já falecido). Humberto Ribeiro dos Santos teria atrapalhado as investigações.
A chacina de Unaí teria sido planejada em razão de autuações trabalhistas milionárias contra o fazendeiro Norberto Mânica --a maioria sob a acusação de utilização de trabalho análogo à escravidão. O alvo principal da ira dos irmãos Mânica era o auditor Nelson José da Silva, que atuava na região
Ele foi morto em uma estrada vicinal de Unaí junto com outros dois auditores, João Batista Lages e Erastótenes de Almeida Gonçalves, de Belo Horizonte, e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, que conduzia a caminhonete em que o grupo estava. Os fiscais iam a caminho de uma inspeção na fazenda do "rei do feijão", quando foram emboscados e assassinados.
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Relembre crimes e julgamentos brasileiros famosos51 fotos

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Goleiro Bruno Fernandes chora durante seu júri no fórum de Contagem (MG), em março de 2013; ele foi condenado a 22 anos e três meses pela morte de Eliza Samudio Leia mais Bernardo Salce/Agência 17/Estadão Conteúdo
 
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Casos de trabalho escravo no Brasil18 fotos

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Os alojamentos apresentavam fios desencapados e risco de incêndio; Americanas dizem que cancelaram contrato com fornecedor Divulgação/MPT
 
 
 
 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Para ministra, atraso para julgar

Chacina de Unaí “já é impunidade”...

30/08/2013 - 16h49


Alex Rodrigues e Marcelo Brandão Repórteres Agência Brasil
Brasília – Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a demora de nove anos para que os acusados de participar da Chacina de Unaí – quando foram assassinados três auditores fiscais do Trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho - começassem a ser julgados “já é, em si, impunidade”.
O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na cidade mineira de Unaí. Somente agora, três dos oito réus da chamada Chacina de Unaí começaram a ser julgados. A expectativa é que o tribunal do júri, iniciado terça-feira (27), seja concluído e tenha a sentença anunciada até a madrugada de amanhã (31).
“Estamos falando de pessoas que estavam a serviço do Estado brasileiro, do governo federal, protegendo brasileiros explorados em um regime de escravidão. Houve uma emboscada e o assassinato desses funcionários federais. Nove anos para o Poder Judiciário dar conta desse julgamento já é, em si, impunidade”, disse a ministra à Agência Brasil. Ela fez o comentário ao abrir a exposição Ausências, ontem (29), no Museu da República.
Os oito acusados foram divididos em dois grupos, o dos que já estão presos em caráter preventivo – e que, por isso, estão sendo julgados esta semana - e o dos que respondem ao processo em liberdade.
Do primeiro grupo fazem parte Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda. Acusados de executar o crime, os três estão detidos desde 2004 em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a acusação, os três foram contratados por Francisco Elder Pinheiro, que morreu em janeiro deste ano, aos 77 anos de idade.
Já o fazendeiro Norberto Mânica; o empresário Hugo Alves Pimenta; o empregado de Pimenta, José Alberto de Castro; e Humberto Ribeiro dos Santos devem ir a júri no próximo dia 17 de setembro. A expectativa é que o fazendeiro Antério Mânica, irmão de Norberto, também vá a julgamento no mesmo dia. Acusados de encomendar e planejar a morte dos quatro servidores públicos, eles respondem ao processo em liberdade.
“Chamamos a atenção da população para que ela fique atenta aos resultados [do júri], a fim de que não se configure, além da morosidade [no julgamento], uma condição de impunidade”, declarou a ministra.
Edição: Davi Oliveira
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil


Domingo Espetacular:...

 A Grande Reportagem traz depoimentos de pistoleiros sobre a chacina de
 Unaí....

 
Publicado em 06/05/2013 

 Veja onde estão os acusados de matar e mandar matar fiscais de governo que investigavam denúncias de trabalho escravo em 2004

  Chacina em Unaí
 
Enviado em 29/01/2008


Assassinato de fiscais e motorista do Ministério do Trabalho em Unaí (MG) completa quatro anos. Saiba como é o clima na cidade hoje em dia Pós Audiência Pública sobre Chacina de Unaí (MG) • 26/08/2013  
Publicado em 26/08/2013

 O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo, comenta sobre Audiência Pública realizada nesta segunda-feira (26) e julgamento do crime que acontece no dia 27/08. 8 anos do massacre de 4 fiscais do MTE, em Unaí -

 Entrevista com Calazans - 1a parte - 12/01/2012
Enviado em 12/01/2012 Dia 28/01/2012,

 Completar-se-á 8 anos do Massacre de 4 fiscais do Ministério do Trabalho, em Unaí, Noroeste de Minas. O crime hediondo aconteceu às 8:20h do dia 28/01/2004. Ceifaram a vida de Nelson, João Batista, Aristótenos e Ailton. Cf., no vídeo, entrevista que Gilvander L. Moreira gravou com Carlos Calazans, então Delegado Regional do Ministério do Trabalho, em MG. Belo Horizonte, 12/01/2012.

Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos


O ministro José Antonio Dias Toffoli se recusou ontem a detalhar seus ganhos além do salário no Supremo Tribunal Federal (STF), usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos de R$ 1,4 milhão com o Banco Mercantil do Brasil.
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Em resposta a consulta do Estado, a assessoria de Toffoli alegou, em nota, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda". Mas não divulgou as informações.
Como o Estado revelou ontem, as parcelas dos empréstimos, de R$ 16,7 mil mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de R$ 18,2 mil em julho. Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF".

Toffoli é relator de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de R$ 17,5 mil). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês 1% ao mês, o que reduziu as prestações para R$ 16,7 mil mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. A soma das prestações alcança R$ 3,21 milhões.
Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora.
O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Ontem, ele deixou o Supremo sem dar entrevistas.
Sem maldade
"Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade", afirmou ontem o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo. Segundo ele, os empréstimos "não têm nada a ver" com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. "Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar."

O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli, devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que um "bom pagador", com garantia segura, merece "condições boas, não atípicas". "Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês", comentou.
A reportagem consultou dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, que ofereceram, para cliente VIP, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos de no máximo quatro anos e taxas entre 3% e 4% ao mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Marca do A TARDEhttp://atarde.uol.com.br/politica/materias/1529918-toffoli-mantem-sigilo-sobre-renda-para-emprestimos

 

 

Veja lista dos deputados que não votaram

Na cassação de Donadon....

Durante a sessão, 50 parlamentares que registraram presença em plenário deixaram de votar; outros 54 nem sequer apareceram

Atualizado em 30.08, às 15h02 - Lilian Venturini - O Estado de S.Paulo
A sessão de votação para decidir pela cassação ou não do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) não contou com o voto de 104 parlamentares. Desses, 50 chegaram a registrar presença em plenário, mas não votaram. Os demais não compareceram.
Deputado Natan Donadon discurssa no plenário - Dida Sampaio/AE
Dida Sampaio/AE
 
Deputado Natan Donadon discursa no plenário
Na contagem final, a maioria dos deputados votou pela cassação, mas o número foi inferior ao mínimo exigido pelo regimento da Câmara (257 votos, o equivalente a maioria mais 1 de todos os parlamentares da Casa. Dos 405 deputados que votaram, 233 foram favoráveis, 24 a menos do que o necessário. A votação é secreta e por essa razão não é possível saber quem votou contra ou a favor. Por decisão do presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Donadon ficará afastado e o suplente, deputado Amir Lando (PMDB-RO), assumirá no lugar. A posse será nesta quinta-feira, 29.

Entre aqueles que compareceram à sessão, mas deixaram de registrar voto estão deputados como Jaqueline Roriz (PMN) - que escapou de processo de cassação em 2011 -, Valdemar Costa Neto (PR) - condenado no processo do mensalão -, Paulo Maluf (PP-SP), Marco Feliciano (PSC-SP) e Gabriel Chalita (PMDB-SP). Dos 14 partidos cujos deputados deixaram de votar, o PT foi o que registrou mais faltantes, com 11 parlamentares. Entre eles está João Paulo Cunha (SP), também condenado no processo do mensalão. Procurado, o deputado afirmou que não iria se pronunciar.
O resultado pela manutenção do mandato de Donadon, preso há dois meses, pode favorecer os parlamentares envolvidos no mensalão que, mesmo condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), poderão continuar a exercer o cargo.

Somados aos 11 petistas, outros 9 deputados do partido faltaram à sessão. Com 21 baixas, o PT foi o que mais contribuiu com ausências. Nesse grupo está o deputado José Genoino (SP), também condenado pelo esquema de corrupção envolvendo a sigla. Ele está licenciado por motivos de saúde, após ter sofrido um enfarte.

Com 15 deputados a menos, o PMDB, principal aliado do PT, foi o segundo com maior registro de faltas. Na sequência estão o PP (14) e o PSD (12), também integrantes da base aliada.
Abaixo, as listas dos 104 parlamentares. A relação foi feita com base nas listas de presença e de votação disponibilzadas pelo site da Câmara. / COLABOROU ESTADÃO DADOS
- Deputados presentes, mas que não votaram:
DEM
Claudio Cajado (BA) - alegou problemas de saúde e precisou deixar a sessão
Eli Correa Filho (SP) - alegou problemas de saúde e registrou presença na sessão ordinária, anterior à sessão de votação
Jorge Tadeu Mudalen (SP)
Lira Maia (PA)

PC do B
Jandira Feghali (RJ)

PDT
Enio Bacci (RS)
Giovani Cherini (RS)
Giovanni Queiroz (PA)

PMDB
André Zacharow (PR)
Eliseu Padilha (RS)
Gabriel Chalita (SP) - alegou problemas familiares
Genecias Noronha (CE)
José Priante (PA)
Leonardo Quintão (MG)
Newton Cardoso (MG)