segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Duas pessoas morreram e três ficaram feridas

Em acidente na BR-367 em Araçuaí
Uma D-20 e um Gol chocaram-se frontalmente na curva conhecida como "Curva do Brás", próximo à Araçuaí, na madrugada de domingo (02/09).


Um acidente envolvendo dois carros, deixou duas pessoas mortas e outras três feridas, na madrugada de domingo(02/09) na BR-367, a cerca de 4 km de Araçuaí, na altura do Km 284.        


De acordo com a Polícia Rodoviária, a ocorrência foi registrada por volta das 2:30hs


Dois veículos, um gol e uma caminhonete D-20 que trafegavam em sentidos opostos colidiram frontalmente, nas proximidades do local conhecido como "Curva do Brás", onde também morreu em acidente, o comerciante Brás, dono de um supermercado em Araçuaí.


Os passageiros do Gol retornavam de uma festa na zona rural de Araçuai, ocorrida em um bar conhecido por "Bar da Boa”.


A caminhonete D-20 seguia de Araçuaí(MG), sentido cidade de Virgem de Lapa, quando chocou-se com um gol que, segundo uma testemunha, trafegava na contramão.


No acidente, morreram o mascate Manoel Ferreira, 42 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), conhecido como Nêgo Baiano e sua cunhada Maria dos Reis Pereira, 51 anos, auxiliar de serviços gerais e ex-esposa do cabo aposentado da Polícia Militar em Araçuaí, Genildo da Creche.


Os dois estavam no veículo Gol conduzido por Adelson Moreira Matos, 41 anos que foi transferido em estado grave para um hospital de Teófilo Otoni a 218 km de Araçuaí


No carro viajava ainda a agente de saúde, Aparecida Pereira Silva, 29 anos, que continua internada no hospital de Araçuaí mas não corre risco de morte. "Ela quebrou uma perna e está consciente”, informou uma amiga.


O motorista da D-20, Jair Cardoso Sousa, 29 anos, sofreu ferimentos leves. Ele foi medicado e já se encontra em casa.


Polícia acredita em imprudência..........


Militares da Polícia Rodoviária disseram que não possível registrar se o condutor do Gol, Adelson Moreira era habilitado e se havia ingerido álcool. “Era o único que usava cinto de segurança. Devido a gravidade do seu estado, não foi colhido seu depoimento a respeito das circunstâncias do acidente”, informou um policial militar que participou da operação de resgate dos feridos.


O motorista da D-20, Jair Cardoso Sousa, seguia sentido Araçuaí-Virgem da Lapa , quando ao entrar em uma curva, deparou-se com o gol que também fazia a curva, porém na contramão.  “Ele contou que ainda freou mas tudo foi tão rápido e não foi possível evitar a colisão”, informaram os policiais que registraram a ocorrência.


A perícia chegou ao local por volta das 6 horas da manhã quando os corpos foram liberados.

Manoel Ferreira, que residia a cerca de 15 anos em Araçuaí, será sepultado em Vitória da Conquista, sua terra natal. Ele deixa três filhos, sendo dois residentes em Araçuaí.


Maria dos Reis Pereira, será sepultada em Araçuaí. Ela era mãe de três filhos.



Fonte: Gazeta de Araçuaí


Brasil - manda quem pode, obedece quem tem juízo










Oito anos da morte dos fiscais em Unaí


"Ouço o sangue do teu irmão, da terra, que clama por mim!”, exclama o Deus da vida. (Gênesis 4,10)

Era dia 28 de janeiro de 2004, 8h20’ da manhã. Em uma emboscada, cinco jagunços dispararam rajadas de tiros em quatro fiscais da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, perto da Fazenda Bocaina, município de Unaí, Noroeste de Minas Gerais. Passaram-se 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 anos. Justiça? Cadê? Dia 28 de janeiro próximo completa oito anos desse bárbaro massacre. Quatro indiciados como mandantes estão soltos. São Antero Mânica [(prefeito de Unaí, pelo PSDB), Norberto Mânica ("rei do feijão” (?)], Hugo Pimenta e José Alberto Costa, que contratou os executores. Estão presos quatro dos acusados: Francisco Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan da Rocha Rios e William Gomes de Miranda. Humberto Ribeiro dos Santos, acusado de haver sido o encarregado de apagar as provas do crime, foi libertado.



Antero Mânica

 

Antero e Norberto - irmãos
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 Antes do tempo, na maior chacina contra agentes do Estado Brasileiro, foram ceifadas as vidas de Erastótenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva (Auditores Fiscais do Trabalho) e Ailton Pereira de Oliveira (motorista oficial). Por quê? Como servidores éticos, estavam cumprindo seu dever: fiscalizando fazendas no município de Unaí. Multaram vários fazendeiros. A família Mânica, por exemplo, foi multada em mais de 3 milhões de reais. Após uma infinidade de recursos, pagaram apenas 300 mil reais. As multas foram por terem encontrado trabalhadores em situações análogas a escravidão, sobrevivendo em condições precárias e se envenenando com a aplicação exagerada de agrotóxicos na monocultura do feijão. Por isso, os fiscais foram ameaçados de morte. O fiscal Nelson chegou a fazer um relatório alertando sobre as ameaças de morte que vinha sofrendo. E, tragicamente, não ficaram só nas ameaças, aconteceu um massacre.

Quem matou em quem mandou matar? Em um arrojado processo de investigação das Polícias Federal e Civil, um grande elenco de provas robustas consta do processo, tais como:  

a) confissão dos jagunços que estão presos;
b) pagamento de 45 mil reais em depósito bancário;
c) automóvel da mulher de Antero Mânica usado pelos jagunços;
d) nomes e identidades dos jagunços no livro do hotel, em Unaí, onde estavam hospedados os fiscais, comprovando que lá dormiram também os jagunços;
e) depoimento do Ailton, motorista dos fiscais, que, após recobrar a consciência, após o massacre ainda encontrou forças para dirigir a camionete até a estrada asfaltada, mas morreu sendo levado para socorro em Brasília;
f) uma série de telefonemas entre os jagunços e mandantes, antes e depois da chacina;
g) um automóvel encontrado jogado dentro do Lago Paranoá, em Brasília;
h) relógio do Erastótenes encontrado dentro de uma fossa, na cidade de Formosa, GO, conforme confissão dos assassinos; etc.


Os fiscais estavam ali para defender os direitos de trabalhadores do campo explorados por grandes grupos empresariais e submetidos a condições indignas de trabalho. São mártires da ganância dos poderosos e da luta contra o trabalho escravo. Dia 28 de janeiro se tornou Dia de combate ao trabalho escravo.

No 3º aniversário do massacre, dia 28/01/2007, no local onde o sangue dos fiscais foi derramado na terra mãe, Dom Tomás Balduíno, ex-presidente e atual Conselheiro da Comissão Pastoral da Terra, denunciava: "Este covarde massacre dos 4 fiscais não pode ficar impune. Cadê a justiça? Massacre como este não é exceção. Tem sido a regra. Cinco jagunços estão presos e quatro supostos mandantes continuam soltos. O inquérito já foi feito. Há 09 indiciados. A impunidade nestes casos alimenta a espiral de violência. Exigimos o julgamento já, sem mais demora. Chega de enrolação! Que se julgue e puna não apenas os jagunços, mas também os mandantes. Os fiscais foram vítimas da luta contra o Trabalho Escravo. A Comissão Pastoral da Terra diz que há mais de 25 mil pessoas ainda submetidas a situação análoga à escravidão no Brasil. Os fiscais foram vítimas do agronegócio, das monoculturas da soja, do feijão, da cana-de-açúcar, do eucalipto. Exigimos justiça já, em nome do Deus da vida.”

Marinês, viúva do fiscal Erastótenes, com a voz embargada, em meio a lágrimas, clama por justiça: "Ao saber que meu amado marido Erastótenes tinha sido assassinado junto com João Batista, Nelson e Ailton, uma espada de dor transpassou meu coração e continua transpassando, porque a justiça ainda não foi feita. A dor e a angústia continuam muito grande diante da impunidade. Pelo amor de Deus, julguem logo os assassinos, jagunços e mandantes. Os fiscais foram assassinados durante seu trabalho, por trabalharem bem, por serem honestos, por não se corromperem e por cumprirem o seu dever. Exigimos justiça! Que mais este massacre não fique na impunidade.”

No final de 2011 o julgamento foi desmembrado. Dizem que primeiro serão julgados os jagunços e depois – não se sabe quando – os indiciados como mandantes. Separar os jagunços dos mandantes pode ser uma manobra que dificultará mais ainda a condenação dos mandantes.

Enquanto reina a injustiça, a impunidade, o município de Unaí se transformou em campeão na produção de feijão, no uso de agrotóxico e no número de pessoas com câncer. Relatório do deputado Padre João (PT) demonstra que o número de pessoas com câncer, em Unaí, é cinco vezes maior do que a média mundial. A cada ano, 1260 pessoas contraem câncer na cidade. Aliás, um hospital do câncer já está sendo construído na cidade, pois ficará menos oneroso do que levar toda semana vários ônibus lotados de pessoas para se tratarem de câncer no estado de São Paulo.

As águas e a alimentação estão contaminadas pelo uso indiscriminado de agrotóxico. A fama que espalhou pela região é que o feijão de Unaí está envenenado, pois do plantio até a colheita aplicam até 15 vezes fungicida, inseticida e herbicida, muitos desses venenos já são proibidos na Europa e EUA. Confiram o Filme-documentário "O veneno está na mesa”, de Sílvio Tendler.

A impunidade alimenta também o agravamento do trabalho escravo no país. No final de setembro de 2010, uma Operação coordenada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) libertou 131 pessoas escravizadas em lavouras de feijão na Fazenda São Miguel e na Fazenda Gado Bravo, localizadas respectivamente em Unaí (MG) e Buriti (MG). Nenhum dos libertados tinha a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada. A jornada da capina e colheita do feijão começava as 4h30’ e se estendia até às 14h30’, sem que fosse respeitado o intervalo para repouso e alimentação.

Segundo depoimentos, a labuta se estendia aos domingos, em descumprimento ao descanso semanal. O pagamento feito pelo "gato", que subtraía boa parte dos recursos que vinha dos proprietários, era por produção, sem qualquer recibo.Havia um sistema de endividamento dos empregados por meio de uma cantina em que alimentos, produtos de higiene e outros gêneros eram "vendidos" a preços mais altos que os praticados pelo mercado. O transporte de trabalhadores era completamente irregular e o manuseio de agrotóxicos (armazenamento, sinalização e estrutura exigidas), inadequado. A lista suja de trabalho escravo em 2011 se tornou a maior da história: 294 fazendeiros utilizaram-se deste sistema. Em 2011, houve um aumento de 23% nos casos de trabalho escravo no campo, aponta CPT. Foram 3.882 casos identificados, mas regatados somente 2.271 trabalhadores escravizados.

O Deus da vida disse a Caim: "O sangue do teu irmão Abel clama por mim!” (Gênesis 4,10). Deus, fonte da vida, da esperança, da solidariedade e da libertação, caminha com os pobres que se unem e, organizados, marcham lutando por um mundo com justiça. Por isso, agora, Deus, com profunda comoção e indignação, grita ao poder judiciário e aos promotores do agronegócio: "Ouço o sangue de meus filhos, teus irmãos Nelson, João Batista, Erastótenes e Ailton, covardemente assassinados, enquanto honestamente cumpriam a missão deles: combater trabalho escravo.”

Um grito por justiça está ecoando há 8 anos: O povo de Minas, do Brasil e do Mundo exige o julgamento já dos assassinos dos fiscais! Exigimos justiça! Que os jagunços e mandantes sejam julgados e condenados!
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Por Frei Gilvander Luiz Moreira,


Blog do Miro

 

 

Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto...


Mosquito foi o blogueiro mais incisivo nas denúncias sobre o caso de estupro envolvendo o filho do dono da poderosa RBS, afiliada da TV Globo

Blogueiro Mosquito
A quem interessava a morte de Mosquito?
Comentário do Site: A morte de Mosquito, que jamais se calou diante da operação abafa implementada por um grupo poderoso e pelos seus cúmplices, é um alívio para quem não estava nem um pouco acostumado a ter o calcanhar pisoteado. Agora já podem retomar tranquilamente a rotina. Caberá novamente às mídias alternativas fazer um pouco de barulho em meio ao silêncio conveniente; um silêncio que nem sequer esboça sinal de partida.
O blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, foi encontrado morto em seu apartamento, em Palhoça, Santa Catarina, na tarde de ontem (13). Segundo a polícia, tratou-se de “suicídio por enforcamento”. A rápida conclusão, porém, não convenceu seus amigos e familiares, que exigem rigorosa apuração do caso.
Com suas “tijoladas” na internet, Mosquito fez inúmeros inimigos. Nos últimos tempos, ele alertou que estava sendo ameaçado. Na semana retrasada, ele anunciou o fim da sua página: “O blog Tijoladas acabou para eu continuar vivo. Não é uma capitulação. Não mudei meu modo de pensar. Não mudei minhas convicções”.
Um amigo pessoal de Mosquito, que pediu para ter o seu anonimato por ora preservado, revelou a Pragmatismo Político suas importantes impressões sobre a misteriosa morte do blogueiro. As informações seguem caminho completamente contrário às versões oficiais.
“Quem conheceu Mosquito sabe que não se suicidaria”, disse, enumerando as diversas razões que indicam a impossibilidade de suicídio. “Ele era alvo de várias ameaças de morte. Era defensor da sustentabilidade, modo de vida saudável, andava de bicicleta, trocava frutas e verduras do quintal com seus vizinhos. Era defensor da transparência e combatia os poderosos. Era pai de uma adolescente. Filho querido de uma mãe ainda viva por quem tinha muito carinho. Um cidadão com esse perfil não se suicida. A porta da sua casa estava aberta. Sua casa é de esquina, de um lado os fundos, do outro, um terreno baldio. Foi encontrado com lençol enrolado no pescoço, quem se suicida de forma tão cruel, correndo risco de morte lenta e dolorosa? Sendo morador solitário, não seria mais fácil entupir-se de comprimidos?
Mosquito ganhou fama nacional ao denunciar um caso de estupro em Florianópolis, envolvendo o filho de um diretor da poderosa RBS, afiliada da TV Globo. 



Silêncio criminoso da mídia não impediu que 100 mil soubessem da morte do blogueiro Mosquito...



Movidos por intolerência à impunidade, mais de 100 mil pessoas acessam Pragmatismo Político em menos de 24 horas e rompem silêncio midiático

Mosquito blogueiro
Mosquito lutou contra gigantes como um Gigante
Não fosse o empenho fomentado a partir das mídias sociais, a estranha morte do blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, teria passado como um acontecimento cotidiano e descartável. Não é assim, aliás, que a vida humana é manuseada diariamente nos meios de comunicação mercadológicos; com desdém?
Desde que anunciamos aqui, ontem, a perda do colega e a cobrança por isenção nas investigações, mais de cem mil pessoas já acessaram a página e tomaram conhecimento do triste ocorrido. Isto sem contar a reverberação em demais sites e blogs.
Toda essa massiva repercussão não significa nada mais do que um contraponto ao silêncio sepulcral e inexplicável do ponto de vista jornalístico, mas inteligível pela ótica da contrariedade.
Humanista, afirmam os que com ele conviveram, era marcado por um misto de generosidade e coragem. Foi o primeiro a descobrir e denunciar um caso de estupro envolvendo o filho de uma importante figura do grupo RBS (afiliada da Rede Globo), e um dos poucos com destemor para levá-lo adiante. Suas atuações, no entanto, não se limitaram à este caso, e o supracitado blogueiro tornou-se notado por opor-se aos supostos desmandos proferidos no andar de cima da sociedade catarinense, o que lhe rendeu vários processos e condenações.
A mídia corporativa abafou o escândalo, só noticiado pela TV Record (vídeo abaixo).

  ESTE BLOGUEIRO ESTÁ MORTO

 

 

Adolescente confessa estupro de menina de 13 anos pela internet
Enviado em 07/07/2010


Enviado em 07/07/2010
Florianopolis Record entrevista o blogueiro Amiltom Alexandre https://www.facebook.com/tvflorianopolis Mosquito do Blog Tijoladas http://twitter.com/tvfloripa que vem denunciando o caso de estupro envolvendo o filho de Sérgio Sirotski, diretor da RBS TV de Santa Catarina, emissora afilhada da Rede Globo de Televisão. A reportagem do programa Domingo Espetacular, comandado pelo Jornalista Paulo Henrique Amorin apresenta trechos das mensagens trocadas por adolescentes em seus micro blogs em que o principal acusado confirma o estupro e se vangloria de suas façanhas sexuais.
Saiba mais em http://tijoladas.blogs.sapo.pt/

Jornal Ja Porto Alegre
Estupro em Florianópolis: caso exemplar para a mídia
Escudada no Estatuto da Criança e do Adolescente, que proibe divulgar a identidade de menores infratores, a RBS preferiu dois dias depois explicar numa nota porque ainda não havia noticiado o fato.

Mas nem a força de todos os seus veículos -- que garantem um virtual monopólio das informações no Estado -- foi suficiente para conter o movimento da opinião pública local, a partir da internet.
http://www.jornalja.com.br/2010/07/05...

Tragédia Catarinense
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/m...
Blog da Maria Helena

TV Florianopolis http://tvflorianopolis.blogspot.com/
Twitter http://twitter.com/tvfloripa

Noticias Brasil Portugal Moçambique
TV Alenha http://videos.sapo.pt/ganesangra
http://cangarubim.blogspot.com/

edition pop star wanted network M television http://networkmtelevision.blogspot.com/

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