segunda-feira, 11 de junho de 2012

Justiça concede liberdade provisória a Thales

  Maioline


Maioline é acusado de causar prejuízo de cerca de R$ 100 mi a investidores. Segundo decisão, liberação do réu não prejudica o processo. Os golpes chegaram a atingir moradores de Araçuaí, cidade natal de Thales DA REDAÇÃO – Thales Maioline, acusado de dar um golpe financeiro em dois mil investidores de Minas Gerais e causar um prejuízo de R$ 100 milhões, recebeu a liberdade provisória por decisão da Justiça mineira, informou o Fórum Lafayette nesta terça-feira (5). Segundo a decisão, mesmo havendo fortes indícios de que Maioline é autor dos crimes, como a presença de provas materiais, a liberdade do réu não prejudica o seguimento do processo. Ainda de acordo com a Justiça, não há ilegalidade na prisão do acusado, que foi detido em dezembro de 2010. O benefício concedido à Maioline, na noite desta segunda-feira (4), prevê que o acusado se apresente à Justiça semanalmente, não podendo se ausentar da comarca de Belo Horizonte. Ele também deve manter o endereço atualizado e permanecer em casa durante a noite. Caso ele descumpra as normas, a liberdade pode ser revogada. O advogado Marco Antônio de Andrade, que defende o suspeito, informou que o réu aguarda a apresentação das provas periciais e a sentença final, sem previsão definida. Crimes Thales Maioline se entregou à polícia no dia 12 de dezembro de 2010 e foi levado para o Centro de Remanejamento de Segurança Prisional (Cersp) São Cristovão, de acordo com a Polícia Civil. Ele era procurado desde o início de agosto daquele ano, quando teve a prisão decretada. O suspeito teria sumido com o dinheiro de investidores mineiros atraídos pela promessa de rentabilidade alta. Thales Maioline era dono da Firv Consultoria. Segundo as investigações, a empresa captava recursos, oferecia altos rendimentos, mas não conseguia pagá-los. Com sede em Belo Horizonte, a Firv teria uma ramificação em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Alguns investidores foram investigados por sonegação, por não terem declarado as aplicações ao Imposto de Renda. O réu e outras três pessoas envolvidas respondem a processos por estelionato, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Em 2011, a Justiça determinou o desmembramento do processo, pois os crimes dos quais os quatro são acusados haviam sido cometidos em datas e locais diferentes. Após ser transferido do Ceresp São Cristovão, Maioline foi encaminhado ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e, em seguida, para o Ceresp Betim, ambos Grande BH. (Fonte: G1)
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