quinta-feira, 15 de março de 2012

Policiais de Teófilo Otoni acusam comandante

Notícias

14 de Março de 2012

De abuso de poder

fotos

Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares
Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares
Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares
Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares
Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares
Comissão de Direitos Humanos - obtém esclarecimentos sobre violações de direitos humanos sofridas por policiais militares

  Cerca de 150 pessoas acompanharam a audiência

 Abuso de poder, coação, perseguição, assédio moral, agressão, desmandos e até suspeita de envolvimento com drogas são algumas das denúncias que pesam contra o comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Teófilo Otoni, tenente coronel Marcos Barbosa da Fonseca. As acusações foram apresentadas por policiais e civis, nesta quarta-feira (14/3/12), à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em audiência pública realizada nesta cidade da região Jequitinhonha/Mucuri. A reunião aconteceu na Câmara Municipal e foi acompanhada por cerca de 150 pessoas, entre policiais e outros moradores.




  
O militar acusado não compareceu, alegando estar de licença médica, o que foi confirmado pelo médico da PM Kênio Cássio Teixeira. Ele será novamente convocado pela comissão e, segundo o presidente, deputado Durval Ângelo (PT), se necessário será avaliado por uma junta médica. Disse também que solicitará uma audiência com o governador para pedir providências. O autor do requerimento, deputado Sargento Rodrigues (PDT), afirmou que as denúncias são tão graves que, se não foram solucionadas pelo governador ou pela própria corporação, devem ser objetivo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A ausência do militar causou estranheza aos deputados por atos praticados por ele neste período de licença médica de 15 dias, que teve início dia 7 de março. Um vídeo mostra o tenente coronel jogando bola; e numa gravação de áudio apresentada na audiência pública,
ele avisa a transferência a um dos policiais que participou da reunião. Um documento assinado por ele, também exibido, libera policiais interessados em acompanhar a audiência, a comparecer, fardados, ao evento.

Durval Ângelo questionou como alguém de licença pode ter tantas atividades e defendeu o afastamento de todo o comando da PM em Teófilo Otoni. “Saio convicto de que esse comandante tinha que estar preso”, considerou. Sargento Rodrigues, que também acredita haver uma rede de apoio e sustentação do comandante no município, disse que um requerimento de sua autoria já foi aprovado, sugerindo o afastamento cautelar do militar do cargo.

O comandante da 15ª Região da Polícia Militar, à qual pertence o 19º BPM, coronel José Geraldo de Lima, garantiu que todas as denúncias serão apuradas. Ele informou que algumas já estão sendo avaliadas pela Corregedoria da PM. O mesmo garantiu o ouvidor da PM, Paulo Vaz Alkimin, e o promotor do Patrimônio Público, Fábio Reis de Nazareth.









 
Empresário Luiz Carlos Ferreira Júnior
No entanto, o empresário Luiz Carlos Ferreira Júnior, policial aposentado e dono de uma empresa de segurança, acusou o promotor de ser amigo particular do comandante e de participar de festas e reuniões suspeitas com ele. Júnior disse que tem vídeos, escondidos em outra cidade, mostrando Fábio Nazareth, o tenente coronel Fonseca e outras autoridades da cidade participando desses encontros com garotas, que pareciam ser menores de idade, dirigindo após ingerir bebida alcóolica e em “atitudes suspeitas”. O empresário disse ser vítima de perseguições em função dessas gravações. Parte delas foram apreendidas por policiais em meados do ano passado e, segundo ele, desde então, tanto ele quanto funcionários seus são constantemente abordados para verificar se há novas provas.
 

 
  2º sargento PM Paulo Henrique
Suspeita de drogas - O 2º sargento PM Paulo Henrique Gomes Ferreira foi um dos que reclamou ser vítima de perseguições, tratamento humilhante e degradante. Segundo ele, tudo começou depois de ele ter surpreendido o comandante num local conhecido como Alto da Chapada, que é ermo e frequentado por usuários de drogas.

Paulo Henrique contou que ao chegar ao lugar e perceber a presença do tenente coronel
não continuou com a abordagem. Mesmo assim, passou a sofrer retaliações como ser transferido da guarnição tática à qual pertencia, assim como seus dois colegas; e ter tido adulterada as notas de sua ficha de avaliação para promoção. Numa gravação exibida na audiência pública, o coronel ameaça o policial, advertindo-o do que falaria sobre o caso e anunciando sua transferência da unidade.

Outro policial ameaçado por ter encontrado o comandante em situação constrangedora é o 3º sargento Marcos Antônio Chaves Souza, que trabalhava na Polícia Rodoviária e foi transferido para o batalhão comandado pelo tenente coronel. Marcos teria visto o militar numa festa acompanhado de uma moça, que não era sua esposa. Ele disse que apenas o cumprimentou para evitar o constrangimento, mas foi acusado pelo oficial de tratamento indiferente. “Ele disse que eu fiz pouco caso”, reclamou.

O sargento disse que a partir daí o tenente coronel passou a ridicularizá-lo para a tropa. “Até ganhei o apelido de Fonseca”, afirmou. A transferência também seria ilegal, pois a justificativa foi que o sargento tinha pedido a troca com outro policial. “O desmando e o arbítrio estão instalados em Teófilo Otoni”, disse Durval Ângelo.


Agressões e ameaças também são denunciadas




Wanderley Bessa
Outra acusação foi apresentada pelo auxiliar de laboratório Wanderley Bessa Neves, que recebeu um tapa no rosto do comandante após ter ultrapassado, com sua moto, o carro do militar. Wanderley disse que, quando estava no posto, o militar chegou à paisana, xingando-o de vagabundo e folgado e já agredindo. Ele o teria acusado de infração no trânsito.



Testemunha deste caso, o cabo Geraldo Elione também acusa o tenente coronel de abuso. Ele contou que chegou ao posto para abastecer sua moto quando foi chamado pelo comandante, que o ordenou a abordar o motoqueiro. Elione confirmou as denúncias de Wanderley e disse que ele não teve como se defender das agressões, pois foi tomado de surpresa.

Um inquérito foi aberto e o cabo Elione depôs contra seu superior. Depois disso, afirma ter
sofrido ameaças, antes de seu depoimento, e de ser transferido, depois de 27 anos de serviço em Teófilo Otoni, para o município de Salto da Divisa (Jequitinhonha/Mucuri) – sob alegação de problemas com sua esposa, que ocorreram em 2010. "Isso não poderia ser motivo, pois a vida íntima é inviolável”, indignou-se o deputado Sargento Rodrigues.




Kênio Cássio Teixeira
O cabo também acusou o médico Kênio Cássio Teixeira de abuso por prendê-lo por dois dias, sob alegação de desacato e desobediência. O médico não homologou um atestado médico de 30 dias apresentado pelo cabo e quis transformá-lo em dispensa, no lugar de licença. Elione não aceitou a negativa e foi acusado pelo médico de desacato. Kênio o mandou se sentar e ele se negou, sendo confinado por dois dias (8 e 9 de março).

Ouvido, o médico afirmou que considerou desobediência o cabo ter se mantido em pé, porque “ele estava exaltado”. Sargento Rodrigues o contestou, dizendo que não existe essa previsão entre os delitos tipificados na legislação. O médico disse que também considerou-se ameaçado, porque o cabo pediu seu nome completo para solicitar uma viatura e denunciá-lo à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. “Isso é uma tentativa de cercear os trabalhos da comissão”, disse o presidente, Durval Ângelo, ao lembrar que ninguém pode impedir que qualquer cidadão apresente denúncias à comissão.


Comerciante que apresentaria outras denúncias sofre derrame durante audiência



A filha dele, a advogada Cecília Souto
O comerciante Jaime Ferreira Souto Filho, que esteve presente no princípio da audiência pública para apresentar um dossiê de denúncias contra o comandante Fonseca, passou mal e foi internado com derrame. A filha dele, a advogada Cecília Souto, explicou a sua ausência, mas não quis revelar o teor das denúncias.

Cecília disse apenas que o pai foi ameaçado na noite desta terça-feira (13) por dois motoqueiros, que o abordaram no caminho para casa, num trevo da BR-116. O carona da moto teria perguntado se ele participaria da audiência e, após a confirmação, teria gritado: “olha o que vocês vão falar amanhã”, levantando a blusa para mostrar um revólver que trazia na cintura. O deputado Sargento Rodrigues disse que uma cópia dos documentos chegou a ser furtada, mas que os originais continuam em poder do comerciante.


Outras denúncias – Outras denúncias também foram apresentadas durante a audiência pública.

- O 3º sargento Cloves Bonfim de Morais alega sofrer tratamento humilhante e perseguições. O comandante estaria ordenando que policiais investigassem sua vida privada e ele também foi transferido para a sede do batalhão;

Azevedo

-
o cabo Fernando Morais Azevedo reclama de perseguições por ter se pronunciado contra um memorando emitido pelo comandante. Chegou a ser preso durante uma reunião da Associação de Policiais e permaneceu detido por mais uma noite, após ter sido beneficiado por  um alvará de soltura pela Justiça Militar, por ter descumprido uma ordem do tenente coronel;


Flávio Kretli
 - o 3º sargento Flávio Kretli vem sofrendo vários procedimentos administrativos, principalmente a partir de 2011, quando publicou alguns artigos em blogs visitados por militares. Também teria sido impedido de receber gratificação de função a que teria direito;  -
 Dilmar Vieira

 o cabo Dilmar Vieira Gonçalves reclamou ter sido transferido ilegalmente, sob alegação de pedido próprio, sem nem mesmo ter sido consultado; 


sargento Romildo o 3º sargento Romildo Mendes Amaral apresentou três denúncias. Quando atuava na Polícia Ambiental foi impedido pelo comandante, que na época era major, de autuar a Copasa porque a concessionária teria firmado um acordo de instalar poços artesianos em duas unidade policiais. Também se disse perseguido pelo tenente coronel, por ter apreendido três pássaros que estavam sendo transportados ilegalmente. Ele acusa o comandante de desmate ilegal em sua propriedade rural e diz ter sido acusado por ele de invasão de propriedade, por ter fotografado o crime ambiental.


  soldado Romário
- o soldado Romário Barbosa Santos afirmou que foi processado administrativamente pelo comandante sem ter sido formalmente denunciado, processo que se arrastou por quatro anos. O soldado também sofreu duas punições, sendo uma por ter faltado ao serviço, mesmo tendo apresentado atestado médico, e outra quando passou mal na direção de uma viatura e, em função disto, sofreu um acidente;  - o 1º tenente Alexandro Batista Tavares Guimarães não compareceu à audiência, mas passou para o deputado Sargento Rodrigues suas queixas. Ele diz que está sendo ameaçado de transferência para Almenara ou Malacacheta, além de estar sendo investigado por suposta acusação de ter divulgado notícias contra condutas ilícitas praticadas pelo capitão Zimerer;


Walmor
 - Walmor Alves de Sousa e Giovane Esteves, policiais reformados, reclamam de perseguição depois de terem criado, em 2010, um “blog” para tratar de assuntos da atividade policial. Eles passaram a sofrer inquéritos policiais acusados de responsabilidade pelos comentários postados. Giovane ainda responde por danos morais na Justiça Comum.


 Assembleia de Minas - Fotos





  Atualizando......
 Afastado do trabalho por licença médica, Comandante do 19ºBPM deTeófilo Otoni é flagrado jogando futebol.

Afastado do trabalho por licença médica, Comandante do 19ºBPM é flagrado jogando futebol




  FONTE: SITE SARGENTO RODRIGUES

Obs:Ponto de vista do tiâo abaixo...

Com certeza esse policial que gravou isso deveria ser do FBI  Ou CIA , ou melhor, Polícia Federal vai ser corajoso assim...       

Mas já que o negocio era se livrar do mal maior...

Denuncia só funciona com provas... E imagem e tudo e mais alguma coisa...
Nota 10 para o cinegrafista
                                           
                                                  


COMANDANTE DO 19°BPM TEÓFILO OTONI É DENUNCIADO.


Denúncias de abuso de poder, coação, assédio moral e perseguição que contra o tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca, comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, estão sendo apuradas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e pela corregedoria da PM.

Por requerimento do deputado Sargento Rodrigues (PDT) - que reúne 14 pastas com denúncias contra o acusado -, uma audiência pública sobre o caso foi realizada na Câmara Municipal de Teófilo Otoni, anteontem. Ao todo, 12 militares e outras três pessoas apresentaram denúncias contra o comandante.

Em um dos casos, o Fonseca teria sido visto por um sargento e um conhecido em um ponto de usuários de drogas na cidade. Depois do fato, o militar foi transferido e teria tido sua ficha de avaliação adulterada, atrasando sua promoção. "Recebo denúncias de que o tenente-coronel usa drogas desde que ele era capitão, há uns oito anos. Não havia denunciado-o antes porque não chegava nada de concreto para mim, mas agora a suspeita é forte", afirmou Rodrigues.

O deputado pediu o afastamento imediato de Fonseca e de outros quatro oficiais que estariam ligados a irregularidades. "Se isso não for feito, temos material suficiente para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)", afirmou.

Licença

Marcos Fonseca está de licença médica desde o dia 7. O coronel José Geraldo de Lima informou que existem denúncias contra o militar em apuração desde o fim do ano passado e que o afastamento dele está em avaliação pelo comando geral da PM.

O ouvidor-geral do Estado, Paulo Alckmin, informou que vai encaminhar cópia das denúncias para o Ministério Público.


 Sargento Rodrigues reitera na ALMG denuncias feita na audiencia pública em Teófilo Otoni.


Policiais de Teófilo Otoni acusam comandante de abuso de poder

 Enviado por em 15/03/2012

 



 




A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa esteve na cidade para apurar as denúncias de coação moral, perseguição e tratamento humilhante, entre outras violações de direitos humanos envolvendo o tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca TEÓFILO OTONI – A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais promoveu ontem, na Câmara Municipal, uma audiência pública para apurar denúncias contra o comandante do 19º Batalhão, tenente coronel Marcos Barbosa da Fonseca. Por volta das 9h da manhã, os membros da comissão chegaram ao plenário do legislativo, munidos com documentos e materiais que chegaram até os deputados relatando denúncias de coação moral, perseguição, tratamento humilhante, entre outras violações de direitos humanos envolvendo o comandante do 19° Batalhão, tenente coronel Fonseca. Montagem da comissão De acordo com as informações apuradas inicialmente, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) foi procurado por policiais militares de Teófilo Otoni. Estes alegaram que estariam sendo vítimas de perseguições, tratamento humilhante e degradante, além de assédio moral, violação da intimidade e vida privada, coação moral, entre outras acusações. O material que comprovaria as denúncias foi encaminhado aos membros da Comissão da Assembléia, que ao julgar a potencialidade dos argumentos e das referidas provas, levou o parlamentar Sargento Rodrigues a pedir a convocação dos envolvidos. “O objetivo da audiência foi obter esclarecimentos. As denúncias são graves. Durante a audiência foram ouvidos os militares e os civis que fizeram as denuncias”, informou o deputado. Audiência A audiência promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia foi requerida pelo deputado Sargento Rodrigues após receber denúncias apresentadas pelo cabo Geraldo Elione e pelos sargentos Cloves Bonfim de Morais, Paulo Henrique Gomes Ferreira e Marcos Antônio Chaves Souza. Compuseram a mesa gestora da audiência o presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo, o ouvidor de polícia do Estado de Minas Gerais, Paulo Vaz Alkimin e o promotor Fábio Reis Nazareth. Todos os envolvidos foram convocados, além do coronel José Geraldo Lima, comandante da 15ª Região da Polícia Militar (RPM), que representou Fonseca, ausente por licença médica de 15 dias, iniciada no último dia 7 de março. Segundo Durval Ângelo o regimento permite uma falta, mas que um próximo passo é convocar os ausentes para audiência a ser realizada em Belo Horizonte. Fábio Reis O detetive Júnior fez acusações contra o promotor público Fábio Reis Nazareth, presente no encontro. Ele disse que é vítima de perseguição por parte do promotor, que é amigo particular de Fonseca. Júnior afirmou que possui fotos comprometedoras envolvendo o promotor. O deputado Sargento Rodrigues solicitou que Júnior fosse escoltado pela PM, devido à gravidade das acusações contra um promotor de justiça, e que vai protocolar a acusação junto ao juizado em Belo Horizonte para que Fábio Reis de Nazareth seja investigado. Denúncias apresentadas contra o comandante do 19° Batalhão da Polícia Militar em Teófilo Otoni, tenente coronel Marcos Barbosa da Fonseca: - 3º Sargento Marcos Antônio Chaves Souza alega violações de direitos humanos e perseguições, dentre as quais ato “maquiado” da administração pública, ao realizar permuta entre ele e o 3º Sargento Vivaldo Gil Dutra, uma vez que não houve a solicitação de transferência pelo Sargento Marcos, que tampouco foi ouvido para declarar sua anuência, configurando, assim, grave perseguição e uso da máquina e agentes públicos em atos desta natureza. Segundo relato, um dos motivos das perseguições seria o fato do militar ter presenciado o seu comandante, tenente coronel Marcos Barbosa da Fonseca, em uma festa, na data de 18 de setembro de 2011, acompanhado de uma mulher, que não seria sua atual esposa. - 2º Sargento Paulo Henrique Gomes Ferreira vem sendo vítima de violações de direitos humanos, perseguições, tratamento humilhante e degradante, bem como assédio moral. Entre as alegações, vale destacar o fato de que, após ter assinado sua ficha de avaliação para fins de promoção, o militar teria sido surpreendido pelo desaparecimento do referido documento, sendo colocado outro em seu lugar com as notas adulteradas. Tal ato de alteração e supressão de documento constitui crime e falta grave, fato que vem sendo apurado. Além disso, o policial alega estar sendo perseguido por ter, em data passada, abordado o seu comandante, tenente coronel Marcos Barbosa da Fonseca, em local ermo e utilizado por usuários de drogas, tendo sido, inclusive, ameaçado verbalmente por ele. Consequentemente, o sargento foi transferido de seu local de trabalho. - Cabo Geraldo Elione da Silva também denuncia violações de direitos humanos e perseguições cometidas contra ele, desde que testemunhou em desfavor do Tenente Coronel PM Marcos Barbosa da Fonseca, que teria se envolvido em ocorrência policial na cidade de Teófilo Otoni, por agressão a um civil com um tapa na face. Em razão do fato, o militar passou a sofrer perseguições de seu comandante, chegando a ser transferido de Teófilo Otoni para o município de Santa Maria do Salto/MG. Vale ressaltar que o fato teve repercussão na imprensa local e está sendo apurado em Sindicância Regular pelo Comando da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais; - 3º Sargento Cloves Bonfim de Morais alega estar sendo vítima de tratamento humilhante e degradante, bem como coação moral e perseguições. Ele vem sofrendo violações à sua intimidade e vida privada por parte de seus superiores hierárquicos. Para tanto, têm sido utilizados agentes públicos. De forma ilegal, o sargento foi transferido para a sede do Batalhão. - Cabo Fernando Morais Azevedo, após ter sido beneficiado por concessão de Alvará de Soltura pela Justiça Militar, permaneceu preso por mais uma noite em razão do imediato descumprimento da ordem pelo Tenente Coronel Fonseca; - 3º Sargento Flávio Kretli vem sendo alvo de instauração de vários procedimentos administrativos em seu desfavor, principalmente a partir de 2011, tendo em vista a publicação de artigos em “blogs” visitados por militares, o que estaria anulando o exercício da garantia da sua liberdade de expressão. - Cabo Dilmar Vieira Gonçalves foi movimentado para a sede do batalhão em ato “maquiado” da administração pública, uma vez que não houve a solicitação de transferência pelo Cabo Dilmar, que tampouco foi ouvido para declarar sua anuência, configurando, assim, grave perseguição e uso da máquina e agentes públicos em atos desta natureza. - 3º Sargento Romildo Mendes Amaral efetuou a apreensão de três pássaros que eram transportados de forma irregular para o Estado do Rio de Janeiro. Havia um “salvo conduto” assinado pelo Oficial P/5 do 19º BPM, recomendando a não adoção de medidas legais diante do transporte ilegal. A partir deste fato, passou a sofrer retaliações por parte do Tenente Coronel Fonseca sendo, inclusive, acusado de haver invadido uma propriedade rural do citado comandante. - Soldado Romário Barbosa Santos foi vítima de arbitrariedades por parte do Comandante do 19º BPM, Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca. O militar foi processado administrativamente e, sem ter sido formalmente denunciado, seu nome constava no relatório do encarregado do IPM, procedimento que se arrastou por quatro anos. O soldado também sofreu duas punições, sendo uma por ter faltado ao serviço, mesmo tendo apresentado atestado médico, e outra quando passou mal na direção de uma viatura e, em função disto, sofreu um acidente. - 1º Tenente Alexandro Batista Tavares Guimarães está sendo ameaçado de transferência para Almenara ou Malacacheta, além de haver sido inaugurados, em seu desfavor, dois IPM's e um RIP por suposta acusação de ter divulgado notícias contra condutas ilícitas praticadas pelo Capitão PM Zimerer. - Capitão Elson Ferreira dos Santos está sendo acusado de ter coagido um dos militares convocados anteriormente para que este não denunciasse comandante; - 2º Tenente QOS Kênio Cássio Teixeira prendeu o Cabo Elione por desacato e desobediência na última sexta-feira (09/03). - 2º Sargento QPE Suely Aparecida Santana Ramalho e o Cabo Juliano Robson Cardoso foram arrolados pelo Tenente Kênio como testemunhas da voz de prisão dada ao cabo PM Geraldo Elione da Siva que, segundo consta, foi ilegal e desnecessária, tendo ocorrido quando o mesmo compareceu à Seção de Assistência à Saúde (SAS) do 19º BPM, no gabinete do Tenente Kênio para homologar licença médica e foi preso em flagrante sob a acusação de Desacato e Desobediência. - Jaime Ferreira Souto Filho, pai do tenente Souto, do 19º BPM, afirma ter um dossiê com fotos e documentos que comprovam o envolvimento do Tenente Coronel Fonseca em práticas criminosas. - Walmor Alves de Sousa e Giovane Esteves, policiais reformados, foram vítimas de perseguição por parte do Comandante do 19º BPM por terem criado, no ano de 2010, um “blog” para debater assuntos diversos da atividade policial. A partir deste fato, o Comandante passou a instaurar inquéritos policiais para punir os militares, na tentativa de responsabilizá-los pelos comentários postados. Ambos cadeirantes, eram obrigados a comparecer à sede do Batalhão que, à época, não tinha instalações adaptadas para receber portadores de necessidades especiais. Os militares solicitaram por escrito que fosse providenciado local acessível mas não foram atendidos. O Sr. Giovane chegou a responder pelo crime de desobediência por não ter comparecido para ser ouvido em inquérito e uma viatura ficou, por duas horas, parada em frente à sua casa para prendê-lo. Ele ainda responde por danos morais na Justiça Comum. Tamanho constrangimento, os militares resolveram tirar o “blog” do ar e, desde então, não foram mais acionados em processo. - Wanderley Bessa Neves foi vítima de agressão (tapa no rosto) desferido pelo Tenente Coronel Marcos Barbosa da Fonseca. A agressão ocorreu no dia 25/09/11, estando o referido oficial em trajes civis, no interior do pátio do posto Tropical do Bairro São Jacinto. Documentos comprobatórios dos fatos serão apresentados em audiência pública.
Relator lê os objetivos da comissão “Obter esclarecimentos sobre coação moral, perseguição e outras violações de direitos humanos denunciadas por policiais militares”
O cabo Geraldo Elione disse que é perseguido desde que testemunhou contra o comandante de ter agredido um civil
Jaime Ferreira Souto Filho, pai do tenente Souto, do 19º BPM, afirmou ter um dossiê com fotos e documentos que comprovam o envolvimento do tenente coronel Fonseca em práticas criminosas. Durante o depoimento, Jaime passou mal e teve de ser atendido pelo CB. Ele alegou que na noite da terça foi ameaçado por homens armados e encapuzados para não depor
O comandante da RPM, coronel José Geraldo Lima, representou Fonseca, que está de licença médica
Autor do requerimento, deputado Sargento Rodrigues pediu a convocação dos envolvidos
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, deputado Durval Ângelo, comandou a audiência pública
A mesa gestora da audiência pública contou com a presença do ouvidor de polícia do Estado, Paulo Vaz Alkimin, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo e o deputado Sargento Rodrigues
Policiais militares e população durante a audiência pública no auditório da Câmara Municipal
Na chegada, os presentes receberam um manifesto em favor do comandante do 19º Batalhão, tenente coronel Fonseca
Wanderley Bessa Neves disse que levou um tapa no rosto do tenente-coronel no dia 25 de setembro do ano passado

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